terça-feira, 27 de outubro de 2009

Eu vi uma flor, eu vi Marilena!

(Manaus-Am, fevereiro de 1987)

Na tarde tão quente,
o sol causticante...
No meio da gente,
surgiu fascinante,
com imensa candura,
formosa e serena...
-  E eu vi uma flor!
E eu vi Marilena!

O sol em declínio,
buscando o arrebol,
porém, com fascínio,
nascia outro sol,
no olhar doce e puro
daquela pequena...
- E eu vi uma flor!
E eu vi Marilena!

Que imensa beleza!
Que paz! Que encanto!
Na voz, com certeza,
das aves, o canto!
E a cálida tarde
se fez mais amena...
- E eu vi uma flor,
E eu vi Marilena!

Daquele momento
de felicidade,
ficou o tormento
de minha saudade...
Na extrema ternura
daquela pequena,
- Eu vi uma flor,
Eu vi Marilena!

(Anchieta)

Um comentário:

Alma Acreana disse...

Caro Anchieta,
quanta singeleza no poema.
Belo!

Um forte abraço!