(Manaus-Am, fevereiro de 1987)
Na tarde tão quente,
o sol causticante...
No meio da gente,
surgiu fascinante,
com imensa candura,
formosa e serena...
- E eu vi uma flor!
E eu vi Marilena!
O sol em declínio,
buscando o arrebol,
porém, com fascínio,
nascia outro sol,
no olhar doce e puro
daquela pequena...
- E eu vi uma flor!
E eu vi Marilena!
Que imensa beleza!
Que paz! Que encanto!
Na voz, com certeza,
das aves, o canto!
E a cálida tarde
se fez mais amena...
- E eu vi uma flor,
E eu vi Marilena!
Daquele momento
de felicidade,
ficou o tormento
de minha saudade...
Na extrema ternura
daquela pequena,
- Eu vi uma flor,
Eu vi Marilena!
(Anchieta)
Um comentário:
Caro Anchieta,
quanta singeleza no poema.
Belo!
Um forte abraço!
Postar um comentário