*Lorena Dantas Tuma
A cor e o humor da mocidade,
E que os meus cabelos,
Iluminassem eternamente,
Todos os espelhos,
Em que fossem refletidos.
Gostaria que para sempre,
Não fugissem do meu rosto
A luz e os traços
E que insignificantes ficassem
Ao teu olhar,
A minha boca, a minha face.
Ah, se o tempo garantisse não passar!
Poderia te perder?
E te ver andar novas estradas?
Se o tempo parasse
E não enrugasse a minha tez
Quem sabe, talvez
Jamais viesse a esterilidade,
A saudade e a viuvez.
Mas o tempo é oculto, bandido
Mesmo assim, suplico, por mim
Que ele desista de seu delito
E deixe restar apenas
No corpo pálido e velho
As curvas acentuadas,
Para que eu possa recordar que ali,
Repousaram tuas mãos apaixonadas.
Natural de Brasileia-Acre, 20 anos, acadêmica do 4º ano de Arquitetura UFG (Universidade Federal de Goiania)
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