

Das ilusões festivas da folia...
Aqui dentro, eu morrendo de tristeza,
Pois não existe espaço pra alegria.
Foi você, minha musa idolatrada,
Quem fez de minha festa um funeral...
E entre as quatro parades de meu quarto
Pra mim já não importa o carnaval.
O pior é que depois da terça-feira,
Quando o rei-momo abandonar a rua,
O samba-enredo desta solidão
Cá dentro de meu peito continua.
Das cinzas de meu triste carnaval,
A mais cruel lembrança me restou:
Você - a colombina que sumiu!
E eu - este palhaço que ficou!
(José de Anchieta Batista)
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