terça-feira, 16 de junho de 2009

Amar... e viver deste amor que há em mim!




Se o amor é vida,
A vida é amor...
Sem amor a vida
Não tem sabor...

O amor é luz...
É luz e é cor...
São todas as luzes,
São todas as cores
E exala o perfume
De todas as flores.

O mais lindo tema,
De todos os temas!
São só quatro letras,
E a sonoridade
De todos fonemas!
Não cabe em meu peito
Nem nos meus poemas.

De qualquer semente,
Brota e se expande,
Se faz forte e grande,
Faz-se infinito...
Bendito ou maldito,
No inexplicável
De suas raízes:
- Céu dos venturosos!
- Dor dos infelizes!

O amor que respiro
É o misto das coisas
Mais transcendentais...
É a beleza de todos
Os sons musicais,
Tocados na harpa
De meus ideais...
- O amor por que vivo
Que bem que me faz!

Não há sinonímia
Para o meu amor...
Sinto-me senhor,
Faço-me cativo...
Eu sinto que amo!
Eu sinto que vivo!

Quero a simbiose
De nossa existência,
Na plenipotência
Do amor que há em mim...

Meu ser em teu ser...
Teu ser em meu ser...
Amar e viver
Deste amor que é só teu,
Deste amor que é sem fim!

(José de Anchieta Batista)

Um comentário:

Alma Acreana disse...

Anchieta,
beleza de poema, hein!!
Um abraço meu irmão!