Queridos amigos.
Completei hoje (14.03.15), 70 anos.
Trago comigo uma bagagem de regozijos. Algumas tristezas também me acompanham. Muitas coisas doem, enquanto outras têm uma essência balsâmica. Tudo foi aprendizado e tudo valeu a pena. Pela vida tentei não odiar nem ser odiado. Busquei amar sem limites. Os bons e os maus momentos foram os materiais de minha construção. Sou o resultado de tudo que vivi. Tentei ser crístico no amor ao próximo. Sei que avancei pouco. Gerei filhos, plantei árvores, escrevi livros e, acima de tudo, "amei", "amei" e "amei", sem entender o verdadeiro sentido do amor. Cantei aleluias e réquiens. Busquei Deus nas grandes filosofias e religiões. Não O encontrei. Ele estava mais presente no ateísmo de Nietzsche. Surpreendentemente, estava Ele ali, mais vivo e mais vibrante do que na maioria dos sermões dos eleitos e dos profetas.
Hoje estou feliz. Sou apenas um filho do MAIS PODEROSO. Ele é meu pai e pode tudo. Como filho Dele sou herdeiro e sócio do Universo. Vamos em frente!
Quando eu completar novamente 70 anos, convidarei vocês para um grande banquete.
Beijos.
Anchieta.
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