sábado, 23 de setembro de 2017

QUEM SOMOS? DE ONDE VIEMOS? PARA ONDE VAMOS?

          Neste momento, olhe ao redor de si. Pergunte-se, então, quem é você, o que está fazendo aqui nesta confusão de mundo, como deve viver a própria vida e, por fim, para onde você irá, quando bater as botas.
Esses questionamentos são suficientes para deixar louco qualquer um que tente mergulhar com profundidade na busca de respostas irrefutáveis. Contudo, para avançar em busca da verdade, é imprescindível despir-se de medos e ideias preconcebidas. Que confusão!
Se acreditamos que somos seres eternos, mas que estamos passando por algum estágio na Terra, admitimos que vivemos aqui uma espécie de segmento de nossa própria eternidade. Assim, admitimos nossa existência bem antes de aqui nascermos e que, depois da morte, continuaremos a existir em algum lugar do Universo. Por outro lado, se acreditamos que somos seres que iniciamos nossas existências aqui mesmo, no momento em que fomos paridos, temos duas possibilidades:
-  A primeira se resume a um pequeno tempo de vida aqui na Terra, talvez uns oitenta anos. Nesse caso, tem-se por premissa que viemos do nada, fomos gerados pela união de um espermatozoide com um óvulo, nascemos nove meses depois, vivemos, morremos e voltamos a ser nada. Pronto, acabou-se! “Tu és pó e ao pó retornarás!”. 
- A segunda, é que continuaremos a existir depois da morte, em algum lugar que ninguém sabe onde, e para onde viajaremos a fim de vivermos, para sempre, no gozo das bem-aventuranças, ou condenados a um suplício eterno.
Minha opinião sobre como você deve pensar? Juro que não sei. Alguém já disse, com muita propriedade, que “ninguém crê no que quer; crê no que pode crer”.
Muitos nem pensam em questionar minimamente nada. Melhor deixar isso pra lá. É preferível não mexer com esses mistérios.  E veem o ciclo da vida por uma ótica tão simples, que o ato de viver é uma passagem fútil aqui por este mundo. Tudo se resume em: nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer. Pronto. Nada mais. - “É bem mais fácil que as religiões digam quem sou, de onde venho e para onde vou.”.

Para mim, é mais lógico, mais confortável, mais justo e menos doloroso, que aqui eu esteja cumprindo um estágio de meu eterno caminho. E assim prosseguirei pensando, convicto de que minha existência tem um sentido bem maior do que na visão comum. Creia, porém, que respeitarei sempre a forma como você se posiciona no contexto de tudo.
(Anchieta) 

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