Estive, nesses últimos dias, em Campina Grande, Paraíba, visitando D. América, minha mãe.
A querida sobrinha Maysa Batista, advogada e poetisa, registrou o momento do reencontro:
DEUS TE CRIE PARA O BEM!
Eu estava lá. Eu vi. E não quero nunca esquecer.
Havia um jardim. Humilde jardim de canto de parede.
Algumas flores de cor rosa, que sequer sei nomeá-las.
Havia uma brisa leve, que mesmo invisível, também compunha o cenário.
Era um encontro entre duas almas.
Eu estava lá. Eu vi. E não quero nunca esquecer.
A mãe que espera seu filhinho amado, que há tanto não via.
À sua espera, a casa foi arrumada e os lençóis trocados.
O cheiro de amor, estava em cada canto da casa.
E amor tem cheiro? Amor tem cheiro sim!
Amor também tem sorriso, tem expectativa e tem café na mesa.
Eu estava lá. Eu vi. E não quero nunca esquecer.
”Cheguei mamãe!”
“Deus te abençoe, meu filho”
Ele que trazia só alegria. Também trazia a saudade do pai que já partiu.
Ao vê-lo, ela chorou.
Lágrimas de alegria, lágrimas de saudade, lágrimas de gratidão.
Eu estava lá. Eu vi. E não quero nunca esquecer.
Eles se abraçaram e eu pude registrar a cena na memória.
Havia uma aura luminosa naquele abraço.
Os pássaros cantavam e a brisa os envolvia.
Sem fotos, sem filmagens. Elas não conseguiriam captar a essência daquilo.
O invisível estava sendo visto. O indizível estava sendo dito.
Eu estava lá. Eu vi. E não quero nunca esquecer.
Talvez nem eles tenham percebido, mas me parece que aquele abraço durou uma vida.
Mais precisamente 89 anos dela e 72 anos dele.
O primogênito dos 11 filhos que ela teve, estava em casa.
Não é porque já é avô que deixa de ser filhinho. Um dos filhinhos dela.
E, ainda, quando pede a bênção à sua mãe, sorri com a resposta:
“Deus te abençoe, meu filho”
Ele que trazia só alegria. Também trazia a saudade do pai que já partiu.
Ao vê-lo, ela chorou.
Lágrimas de alegria, lágrimas de saudade, lágrimas de gratidão.
Eu estava lá. Eu vi. E não quero nunca esquecer.
Eles se abraçaram e eu pude registrar a cena na memória.
Havia uma aura luminosa naquele abraço.
Os pássaros cantavam e a brisa os envolvia.
Sem fotos, sem filmagens. Elas não conseguiriam captar a essência daquilo.
O invisível estava sendo visto. O indizível estava sendo dito.
Eu estava lá. Eu vi. E não quero nunca esquecer.
Talvez nem eles tenham percebido, mas me parece que aquele abraço durou uma vida.
Mais precisamente 89 anos dela e 72 anos dele.
O primogênito dos 11 filhos que ela teve, estava em casa.
Não é porque já é avô que deixa de ser filhinho. Um dos filhinhos dela.
E, ainda, quando pede a bênção à sua mãe, sorri com a resposta:
“Deus te crie para o bem!”
Tenho certeza de que já o criou.
Me peguei a pensar no quão privilegiados eles são.
Será que se dão conta disso?
Ela de 1928. Ele de 1945.
Hoje, 2017.
Talvez eu quem seja a privilegiada.
Porque eu estava lá. Eu vi. E não quero nunca esquecer.
Tenho certeza de que já o criou.
Me peguei a pensar no quão privilegiados eles são.
Será que se dão conta disso?
Ela de 1928. Ele de 1945.
Hoje, 2017.
Talvez eu quem seja a privilegiada.
Porque eu estava lá. Eu vi. E não quero nunca esquecer.
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(*) ,Mayza Batista (minha sobrinha) é advogada e poetisa
Um comentário:
Dona América merece todo esse mimo e muito mais. Feliz com o encontro do filho recebe de braços abetos e com lágrimas nos olhos que lembra o saudoso Sr. Francisco Batista, seu amado esposo e companheiro por muitos anos. Era um Homem forte, bom esposo, pai, avô, bisavô e amigo. Quanto a sua sua neta, parabéns pela linda homenagem,lindas palavras. Deus abençõe essa familia. Abraços Sônia, Danillo Lima.
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